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Mobilidade do futuro terá engenharia lusa e muitas oportunidades para as marcas

A convicção de que este é o momento que se inicia a mudança do paradigma da mobilidade para o futuro está também a tomar conta de muitas das grandes empresas que operam em Portugal. Essa mesma noção é transversal a diversos setores, embora se assista também e cada vez mais a um cruzamento entre as indústrias da mobilidade e da conectividade, havendo migração de soluções de um lado para o outro.

Assim, com a ideia de que o futuro da mobilidade começa hoje, o debate sobre as mudanças que irão entrar em ação no futuro próximo levou responsáveis de seis grandes empresas até ao palco do Lisbon Mobi Summit, a primeira conferência de mobilidade organizada pelo Global Media Group que juntou em Lisboa diversos intervenientes com visões diferenciadas, mas com o foco na mobilidade do ‘amanhã’.

Uma das empresas que garante estar a efetuar grandes esforços na revolução da mobilidade é a EDP, com Miguel Stilwell Andrade, administrador da elétrica nacional, a referir que no léxico do futuro da mobilidade estarão as palavras “inteligente, elétrica e partilhada”, pelo que decorre um forte investimento da companhia para fazer com que possa cumprir essas três valências.

Revela, também, que existe uma grande atenção da EDP aos esforços dos proprietários dos veículos elétricos, focando-se muito “na jornada do cliente, desde o início da prospeção do mercado até à data em que o cliente toma a decisão de comprar um elétrico, mas também na sua utilização no dia-a-dia, onde e que carregamentos fazem no seu quotidiano”. A este respeito, aponta que o posto da EDP na Segunda Circular (de Carga Rápida) tem uma média de 69 utilizações diárias, sendo que todos os processos de carregamento permitem à operadora recolher informações preciosas sobre hábitos dos clientes.

Além de mencionar que os custos de operação começam a aproximar-se dos dos veículos mais convencionais, Stilwell Andrade recorda também a importância dos incentivos, dando por exemplo os casos de países como a Noruega, que é um ‘benchmark’ ou a Holanda. Mas, na sua opinião, é sobretudo necessário combater alguns dos obstáculos à utilização de um elétrico em Portugal, como por exemplo ao nível das infraestruturas de carregamento, considerando que “um veículo elétrico ainda tem vários desafios práticos à sua utilização”.

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